O FC Porto passou com distinção em Famalicão com três golos sem resposta. Marcar nos momentos certos foi a chave que abriu o caminho para a vitória. Depois da derrota em Barcelona, os portistas deram uma resposta cabal e colam-se na frente aos rivais, Benfica e Sporting.

Evanilson marcou a abrir, Taremi ampliou a fechar o primeiro tempo e Francisco Conceição matou a partida na reta final do desafio. O Famalicão pode queixar-se da falta de sorte e da falta de pontaria. Os minhotos até tiveram mais bola, mas falharam nos momentos cruciais.  

Conceição mexe nas laterais

Sérgio Conceição fez revolucionou por completo as laterais do FC Porto para defrontar o Famalicão. O técnico portista apostou em Jorge Sánchez, para o lado direito da defesa, e em João Mendes, para o lado esquerdo, deixando de fora João Mário – que estava em dúvida para o encontro – e Zaidu em relação ao jogo de Barcelona. João Mário, Nico González, Fran Navarro e Danny Namaso foram para a bancada.

O início de jogo foi muito disputado a meio-campo, mas, a primeira vez que uma das equipas chegou à baliza contrária, marcou. Após livre da esquerda, o esférico sobrou para Pepê cruzar na direita para a defesa famalicense aliviar para a entrada da área. Aí, apareceu Evanilson, de pé esquerdo, a rematar de primeira para o fundo das redes.

O Famalicão demorou a reagir, perante um FC Porto confortável na partida e com a confiança redobrada após o golo. Aos poucos a turma minhota foi tendo mais bola e a ser mais perigosa nos contra-ataques. Cadiz era o homem mais perigoso dos locais. O avançado venezuelano ficou perto de marcar por duas vezes, contudo falhou o alvo.

Perto do intervalo, na mesma jogada, os famalicenses virem os defesas portistas a cortar o esférico que levava a direção da baliza. No último remate, ficou-se a pedir grande penalidade, mas o árbitro e o VAR mandaram seguir. Já nos descontos, numa saída de bola do Famalicão, Eustáquio ganhou para Galeno que, em velocidade, avançou até à área e serviu Taremi para o segundo. Remate cruzado do iraniano a ampliar a vantagem portista em tempo de descanso.

Expulsão condicionou locais

O recomeço voltou a trazer mais Famalicão, que se aproximava com facilidade da baliza portista, contudo sem incomodar Diogo Costa. O FC Porto consentia a posse de bola aos locais e tentava sair em contra-ataque, mas o resultado prático era o mesmo: Luíz Júnior não era ameaçado. A única e mais flagrante ocasião do segundo tempo pertenceu aos famalicenses. Nathan ganhou o lado direito e cruzou atrasado para o remate, na passada, de Topic para grande defesa de Diogo Costa.

Os dois técnicos começaram a refrescar as equipas. O Famalicão mudou a frente de ataque e o lado direito da defesa. Sérgio Conceição também mexeu na frente, fazendo entrar Francisco Conceição, Iván Jaime – muito assobiado em Famalicão –, e no meio-campo, lançando Grujic e André Franco. E tudo ficou mais fácil ao minuto 81 com a expulsão de Zaydou, por duplo amarelo.

Pouco depois, surgia a machadada final nas aspirações minhotas. Francisco Conceição, isolado por Grujic, apareceu na cara de Luíz Júnior e atirou a contar. O filho do treinador do FC Porto ainda ficou perto do quarto, porém o remate em arco esbarrou caprichosamente no poste da baliza famalicense.