Artigo original: 11h07

Lopetegui deu uma entrevista ao jornal O Jogo, no qual lançou o jogo deste sábado, frente ao Nápoles, que serve de apresentação do FC Porto aos sócios, aproveitando para passar por vários outros assuntos da atualidade.
 
A começar, por exemplo, por Jorge Jesus, sobre o qual Lopetegui tem poucas palavras.
 
«Não tiro uma vírgula ao que disse. O que disse sobre o manto protetor foi no momento, consciente e consequente», começou por dizer.
 
«Jorge Jesus? Simplesmente é o treinador de uma equipa rival», atirou a seguir, para não querer revelar o que disse ao treinador agora no Sporting no relvado na Luz no final do clássico do ano passado. «Não conto as minhas conversas, nem me parece interessante.»
 
De resto, Lopetegui explicou que, para ele, a mística do FC Porto não morreu, porque não vem dos anos da casa.
 
«Não podemos pensar que por ser português será melhor do que um russo ou chinês. O tema mística, para mim, é ser um bom profissional, responsável com os adeptos, para com a história do clube. Isso vai no coração de cada um, não na naturalidade. Para mim mística é ser um campeão todos os dias.»
 
Pelo caminho garantiu que o FC Porto tem de ser capaz «de ganhar títulos, de aspirar a ganhar tudo». «Sem reservas digo que queremos ganhar tudo, mas quando se fala de Champions é mais difícil», acrescentou.
 
Por fim admitiu que até ao final de agosto é possível haver mais entradas e saídas, destacou mais de uma vez que o FC Porto contratou vários jogadores a custo zero, dando exemplos de Cissokho, Pablo Osvaldo, Bueno e Casillas, e deixou o futuro de Alex Sandro em aberto.
 
«Como comentava antes, veremos o que vai acontecer até ao final do mercado de transferências. Mas sabemos bem a importância que teve o Alex Sandro na equipa e é um jogador pelo qual temos muitíssima estima e carinho, por isso esperamos que siga cá.»