Pinto da Costa prometeu como primeiros reforços para a nova época Rafa Soares (Académica), Josué (Sp. Braga) e Otávio (V. Guimarães), três emprestados pelo FC Porto, que há dois meses e uma semana, aquando do encerramento do mercado de Inverno, não foram considerados essenciais para o plantel principal.

A decisão de não contar com esses jogadores foi de José Peseiro, que havia acabado de chegar ao FC Porto?, questionou o Maisfutebol na conferência de imprensa desta tarde. O técnico não esclarece cabalmente esse ponto, mas salienta a questão do timing para de alguma forma justificar algum possível erro de avaliação.

«Cheguei muito em cima do fecho do mercado [foi anunciado como novo treinador a 19 de janeiro]... Aqui, no FC Porto, tomamos decisões cooperativas e o que entendemos é que seria bom para esses jogadores terem contextos competitivos mais fáceis para serem utilizados e evoluírem, até porque não havia a certeza que eles pudessem jogar. Portanto, têm de cumprir o seu tirocínio. O FC Porto não pode ter 30 jogadores no plantel, pode ter 23 ou 24 e outros jogadores emprestados, para que possam valorizar-se, que regressam depois de mostrarem a sua qualidade», assinalou Peseiro, antes de detalhar:

«Às vezes, podemos errar no clube para onde eles vão ou se fariam ou não cá falta. No caso do Otávio, foi emprestado e está a jogar. Há quem diga que faz falta, mas antes de ele jogar ninguém saberia se ele ia fazer falta ou não. E isso não quer dizer que o FC Porto não conta com esses jogadores, porque se não contasse teriam sido vendidos e não emprestados. É uma política normal e inteligente de procurar que os jogadores se valorizem, jogando. Só a treinar, ninguém melhora. Mas esses são bons exemplos. Estão na porta de entrada do clube.»

De referir que além de Rafa, Josué e Otávio, Pinto da Costa referiu os casos do médio Francisco Ramos e do ponta-de-lança André Silva como jogadores a serem mais aproveitados pelo plantel principal na próxima época.