A conferência de imprensa de Sérgio Conceição, no lançamento do Rio Ave-FC Porto (domingo, 20h30), foi relativamente curta. O técnico azul e branco falou sobre a equipa de Vila do Conde, mas revelou-se curto em comentários sobre outros temas da atualidade do clube.

Sobre o mercado de transferências, de resto, Conceição optou pela expressão habitual: «O mercado, já sabem, fica à porta do Olival. Todos os treinadores querem manter os melhores jogadores, todos os treinadores querem mais jogadores, mas isso faz parte da vida das equipas técnicas.»

Na Liga dos Campeões, o FC Porto calhou no Grupo B com Atlético de Madrid, Bayer Leverkusen e Club Brugge. «Estamos a defrontar as melhores equipas dos seus países. Uma equipa de Espanha, Alemanha e Bélgica, dois dos campeonatos pertencem aos campeonatos mais fortes da Europa. Mas a seu tempo, nomeadamente depois do jogo de Barcelos, pensaremos na Liga dos Campeões», disse Conceição.

Mais à frente, o treinador portista foi questionado sobre o momento de forma da equipa, e falou a exigência diária no trabalho: «Vamos chegar ao último jogo da época e eu, se estivesse a analisar esse jogo, diria que haveria coisas a trabalhar, a melhorar. O futebol é um recomeçar constante. Cada treino e cada jogo dá-nos indicações diferentes.»

«Trabalhamos em cima da base da equipa, naquilo que é a dinâmica nos diferentes sistemas de jogo, incluindo os sistemas táticos e o sexto momento de jogo, a inspiração, a motivação, um momento ou outro em que um jogador num lance individual pode resolver um jogo, mas para isso é preciso treinar bem e estar bem a nível mental, para depois meter cá para fora não só a transpiração mas também a inspiração, que é necessária», rematou Conceição.