Fernando Santos, treinador do Benfica, comentando a eliminação na Taça diante do Varzim, da Liga de Honra à flash-interview da RTP:
«Perdemos e não há recuperação possível, sabíamos que era neste campo que tínhamos de vencer. Não fomos capazes, e parabéns ao Varzim que acabou por ganhar bem, quanto mais não seja porque marcou dois golos. Esta noite a minha equipa teve coisas boas e outras menos boas, em particular porque deixou o adversário ter muita posse de bola. Mas os jogadores bateram-se e lutaram e nestes casos a responsabilidade é do treinador. Agora, vamos conversar sobre esta situação, de maneira a que quarta-feira estejamos recuperados, é outro desafio e outra competição.»
Explicando a ausência de Petit no onze inicial:
«Ele não jogou porque não estava em condições. Obviamente que se estivesse teria jogado. Está a fazer tratamento, e acreditamos que esteja apto para o Dínamo Bucareste.»
Diamantino Miranda, técnico do Varzim, que se estreou ao comando dos poveiros com uma vitória retumbante, também aos microfones da RTP:
«Queria uma vitória, fosse contra quem fosse, porque é sempre bom um treinador estrear-se a ganhar. Mas o mais importante era os jogadores ganharem níveis de confiança, com uma boa exibição, para aquilo que mais importa, que é o nosso campeonato. Mas ganhar ao Benfica é especial para qualquer treinador, ainda para mais quando orienta uma equipa do escalão inferior, que vinha de uma crise de resultados. Espero que este resultado sirva para o nosso primeiro objectivo, que é fazer um campeonato tranquilo e subir na classificação.»
Sobre as perspectivas da equipa na Taça de Portugal:
«Eu ganhei cinco taças pelo Benfica como jogador e esta é uma das competições de que mais gosto. Sempre tive a ambição de estar no Jamor, mas sei que nesta prova pode acontecer perdermos com uma equipa inferior ao Benfica ou a nós. Vamos ver se vamos lá chegar e se temos estes níveis de motivação nos outros jogos e no campeonato. Gostava que nos calhasse uma equipa a que pudéssemos ganhar, mas como se viu hoje, mesmo sendo teoricamente mais fracos, pode-se sempre ganhar a qualquer adversário. Foi essa a mensagem que procurei passar aos jogadores nos quatro treinos que orientei. A raça poveira ficou bem demonstrada neste campo.»