De 2003 e 2013, a maior mudança na Liga dos Campeões aconteceu neste verão, com o abandono de Alex Ferguson do comando do Manchester United, ao fim de 22 campanhas na prova, 17 das quais consecutivas. Sem o histórico treinador escocês, a lista de treinadores nas primeiras jornadas da Liga dos Campeões tem apenas cinco repetentes. Um deles José Mourinho, que marcou presença na prova em todas as épocas seguintes. Além do técnico português, que estava no FC Porto, também Ancelotti (então no Milan), e Mircea Lucescu (Besiktas) permanecem na Champions, tal como Fatih Terim, de volta ao Galatasaray. Imutável, mesmo, só a situação de Arsène Wenger, que continua no Arsenal há dez anos, mesmo tendo conquistado o último troféu em 2005.

Cristiano no banco, e não só...

A 16 de setembro, dez anos e um dia antes do hat-trick ao Galatasaray, Cristiano Ronaldo estava no banco em Old Trafford. Não foi o único nessas circunstâncias: em Munique, por exemplo, um jovem chamado Schweinsteiger também era suplente do Bayern. Em campo, nessa primeira jornada de 2003, encontramos vários nomes familiares: Casillas e Buffon já ocupavam as balizas de Real Madrid e Juventus, respetivamente. Entre os defesas, já por lá andavam Van Buyten (Marselha), Evra (Mónaco), Hubschmann (Sp. Praga), Maxwell (Ajax) e Ashley Cole (Arsenal), entre outros. Rio Ferdinand, esse, já ocupava o seu posto no eixo defensivo do Manchester United.

Do meio campo para a frente, a dificuldade é escolher: Sneijder e Ibrahimovic eram companheiros no Ajax, Pirlo brilhava no Milan e Lampard já era uma figura no Chelsea. Drogba, no Marselha, chamou a atenção de José Mourinho, que no ano seguinte o levaria para o Chelsea. O mesmo destino teria um jovem holandês de 19 anos chamado Robben, então no PSV. Mais longe, em Moscovo, um jovem Marat Izmailov dava nas vistas no Lokomotiv, quatro anos antes de rumar ao futebol português.

Veja um onze possível de entre os resistentes entre 2003 e 2013. Nada mau, não é?