O Mundial de 2014 significa liberdade para vários trabalhadores que estão a contribuir para a construção do estádio de Cuiabá, na capital do Mato Grosso. O Estado patrocina um programa que permite a integração de antigos «escravos», dando-lhes trabalho regularizado.

Nivaldo Inácio da Silva é dos 25 homens inseridos neste projeto em Cuiabá. Anteriormente, o brasileiro de 44 anos foi enganado e obrigado a trabalhar numa fazenda, sete dias por semana, com a promessa de um salário que nunca chegou.

«Antes a gente tinha que dormir na floresta. Agora temos um bom horário de trabalho, comida boa. Não há nada do que reclamar, porque tudo melhorou nas nossas vidas», explica Nivaldo.

A iliteracia era outro problema para estes homens. Simone Ponce, porta-voz do consórcio responsável pela obra, diz que todos os elementos do grupo eram analfabetos. Agora, evoluíram e sentem-se úteis. O Mundial também passa por eles. Histórias inspiradoras.