Perto de completar 35 anos, o central Gaspar leva 16 de carreira ao mais alto nível. O jogador do Rio Ave é por isso dos mais experientes do futebol português. Para já, garante, não pensar deixar o futebol. Nem para ser treinador.
Passaram 16 anos desde o início da carreira... Ainda se lembra de como tudo isto começou?
Começou quando o árbitro apitou para o início do jogo! Começou aí... (risos) Começou normalíssimo, numa brincadeira de escola. Não havia árbitro, mas era como se houvesse. Começou aí, na escola e na rua, e aqui estou. Para durar, espero bem.
Até quando pensa jogar futebol?
Até que as pernas me deixem. Acabo este ano contrato com o Rio Ave, mas espero continuar a jogar futebol. Se tiver que ir para a II Divisão, vou para a II Divisão, se tiver que ir para outro lado, vou para outro lado. Não vou andar a arrastar-me, mas sobretudo enquanto me der prazer não vou deixar o futebol.
Vê-se daqui a uns anos a ser treinador?
Sinceramente, não penso nisso. Vejo-me sim a jogar futebol. Tenho estado bem, sinto-me bem fisicamente, graças a Deus não tive lesões graves durante a minha carreira. Como tal, ser treinador, presidente, vice-presidente, director de futebol ou ser nada, tudo é possível. Depende de muitas coisas. Mas para já não penso nisso. Claro que tenho o curso de treinador, mas apenas porque me ajuda a ser mais jogador.
Se não fosse jogador de futebol, o que teria sido?
Sei lá. Não faço a mínima ideia... Desde muito cedo tive o sonho de jogar na equipa sénior do Trofense. Quando se é jovem vive-se no mundo da ilusão e é para isso que se vive. Eu só olhava para o sonho de jogar no Trofense, por isso não via outra hipótese se não jogar na equipa do Trofense.
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