Benfica e Fluminense continuam a negociar Roger, médio do clube brasileiro prometido por Manuel Vilarinho na campanha eleitoral para a presidência dos encarnados, mantendo-se a transferência em banho maria por desacordo de verbas. 

O Benfica mostra intransigência por não querer pagar mais que os seis milhões de dólares (um milhão e 400 mil contos) acordados ainda durante a campanha eleitoral. O Fluminense pressiona e procura que os portugueses paguem os 10 milhões de dólares (mais de dois milhões e 300 mil contos) que constam da cláusula de rescisão do jogador. 

Depois do regresso do empresário Jorge Mendes e do vice-presidente do Benfica José Santos a Portugal, o clube brasileiro mostrou alguma flexibilidade para reduzir as suas exigências, mas o desacordo de verbas mantém-se. 

Entretanto, Roger, entrevistado no Rio de Janeiro pelo jornal A Bola, admite que «faltam alguns detalhes» para se poder considerar jogador do Benfica, embora surja já com a camisola encarnada vestida. «O dinheiro, julgo saber, é ainda um problema. Não sei ao certo qual a divergência financeira neste momento, mas quero ir para Lisboa. Ainda hoje não me passa pela cabeça não ir para o Benfica.»