O Benfica não inspira muito mais do que «respeito» a Octávio Machado. Condição, aliás, que todos os outros adversários lhe merecem. Talvez a diferença se resuma ao facto de ser «sempre candidato». Este ano, possivelmente, mais do que no anterior. Mas o treinador, quem sabe se por estratégia, nem sequer arrisca a consideração. «Será muito difícil o Benfica repetir, algum dia, a época passada». Apoiado na observação, deixou claro que não se daria ao trabalho de comparação. 

Sobre o jogo da Luz, Octávio não se alonga. Mostra-se, quando muito, «confiante» e, argumentando com exibições recentes, diz não ter «razões para pensar o contrário». Nem a expectativa de jogar num estádio cheio o inquieta, lembrando que esse é já um hábito para o F.C. Porto. «Queremos continuar a atrair muitas pessoas aos estádios», juntou, com o orgulho denunciado pelo sorriso. 

Defrontar o Benfica privado de Zahovic não é propriamente uma vantagem para Octávio. «Porquê?». O treinador estranha a insistência. Talvez outro o assumisse, mas não o técnico portista. Primeiro, explicou, porque «nunca vivi do mal dos outros». Segundo, porque as recuperações de Paredes e Soderstrom lhe reservam preocupações de sobra, cujas dúvidas não dissipa. «É cedo, vamos ver como vão evoluir», propôs. 

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