Jesualdo Ferreira, treinador do Benfica, revelou nesta sexta-feira, em conferência de imprensa, que o problema surgido esta semana entre Zahovic e João Manuel Pinto «foi resolvido dentro do balneário».

Jesualdo sublinhou que «o grupo está bem, encontra-se motivado e não há elementos que o desestabilizem», defendendo a ideia de que «é normal os jogadores falarem dentro de campo e no calor da luta poderem ter uma discussão mais acesa ou mais visível, isso acontece no Benfica como em qualquer clube do Mundo».

«Está tudo resolvido», repetiu o técnico encarnado, justificando em seguida as razões por que só hoje abordou o assunto: «Quando sucedeu o episódio entre o Argel e o Porfírio estive na sala de imprensa e prometi que viria sempre que se justificasse. Desta vez entendi que não havia matéria para tal.»

Jesualdo Ferreira - para quem «não há dúvidas de que os problemas do Benfica têm sempre uma dimensão maior» - disse ainda que Zahovic «não é um jogador quezilento».

«Ele tem uma personalidade forte, mas em nenhum momento foi quezilento», respondeu o treinador quando interrogado a propósito do episódio com João Manuel Pinto e da forma como o jogador esloveno se dirigiu aos jornalistas após o jogo do passado domingo frente ao Belenenses. Sobre este particular, Jesualdo afirmou desconhecer a situação: «Defendo o meu jogador em relação ao meu campo de acção, que é o relvado e o balneário. Honestamente desconheço esse episódio.»

Jesualdo Ferreira também não analisou declarações de Zahovic a um jornal esloveno, segundo as quais a «zanga» com João Manuel Pinto se deveu ao facto de o central ter pedido a sua substituição durante a partida com o Belenenses: «Não ouvi e não sabia dessa notícia na Eslovénia, portanto não posso comentar.»

Ainda no mesmo âmbito, o treinador encarnado desvalorizou um episódio ocorrido no treino desta quinta-feira entre Andersson e Pesaresi: «Apenas vi uma falta e um jogador aborrecido por a ter sofrido. Não comento cenários virtuais.»

O sueco, derrubado pelas costas pelo italiano, reagiu de forma algo intempestiva, mas sem ultrapassar qualquer limite do razoável.