Depois da derrota em Glasgow, que treinadores e jogadores consideram injusta, o F.C. Porto está agora a pensar na visita ao Beira Mar. Octávio Machado não deve promover grandes alterações no onze que tem apresentado e apenas a saída de Jorge Costa da convocatória deve motivar algum acerto. É provável que Jorge Andrade recue para a defesa e Rubens Júnior, Clayton ou Alenitchev entrem para o lado esquerdo do meio-campo. O miolo será entregue a Paredes e Costinha. 

Octávio, como habitualmente, adia todas as curiosidades para a hora da partida. «Sábado já vão ver», responde repetidamente durante a conferência de Imprensa. O nome de Jorge Andrade, que alguém lança da assistência, contudo, merece uma pequena paragem. «Tem sido utilizado fora do seu lugar e torna a nossa equipa muito defensiva? Vejam os resultados! O F.C. Porto é a equipa mais concretizadora do campeonato e isso já diz tudo». 

Em Aveiro, como não podia deixar de ser, terá de estar um F.C. Porto de bom nível. A exigência é grande e é obrigatório manter a tal imagem de marca de que Octávio tanto fala. «Todos os jogos são difíceis», antecipa, sem grandes arrojos verbais. «O Beira Mar é um adversário que nos merece todo o respeito. Temos a consciência de que devemos manter a postura habitual para procurar aquilo que queremos, que é a vitória». 

O treinador do F.C. Porto não coloca a possibilidade de a derrota com o Celtic condicionar o desempenho colectivo em Aveiro e mostra-se tranquilo. «Sou um treinador feliz», assegura. «O resultado não foi o que queríamos, mas a postura e o ritmo foram excelentes. Temos crescido muito e ainda temos um largo espaço para crescer, por isso estou confiante», prosseguiu, discordando da possibilidade de promover uma rotatividade do plantel. «Não tenho sentido necessidade de o fazer», refere. «O comportamento dos jogadores tem sido elogiado e isso satisfaz-me. É muito bom saber que tenho muita gente disponível para jogar, mesmo que seja complicado depois fazer a convocatória», remata.