Carlos Bianchi, mítico treinador do Boca Juniors, anunciou que irá abandonar o cargo. Uma decisão que deixa a Argentina boquiaberta tal era a influência do técnico no seio de uma das equipas mais poderosas do Mundo. Agora, tudo termina. Em Dezembro já não renova o seu contrato. 

O técnico não explicou a razão do corte, numa altura em que a conjuntura dava a entender, precisamente, o contrário, ou seja, pensava-se que a renovação era um dado consumado. Para já, reina a especulação. A Imprensa tenta explicar os motivos da saída, mas não passam de hipóteses. 

Das três, uma. Ou Bianchi sai do Boca Juniors, porque não lhe agradou a proposta financeira; ou porque tinha divergências com os dirigentes; ou porque amuou por não lhe terem oferecido os jogadores que pretendia para formar um plantel fortíssimo. Qual delas é verdade? 

O jornal «Olé», conhecida publicação argentina, aponta para a tese de que o treinador abandonou a equipa porque discordava com a política do clube: vendeu os futebolistas mais importantes e contratou ilustres desconhecidos. Por outro lado, era conhecida a sua incompatibilidade com o tesoureiro Orlando Salvestrini. 

Depois de ter chegado ao Boca Juniors, em Julho de 1998, Bianchi sai pela porta grande. Só no ano 2000 ganhou a Taça Libertadores da América, a Intercontinental e a Apertura. Não está ao alcance de todos...