Casquilha

Uma vez mais, foi o patrão do jogo gilista. Senhor de uma visão de jogo invejável, soube tranquilizar o meio-campo da sua equipa, em fases em que este parecia algo perdido. Assistências inteligentes é com ele. E hoje juntou essas virtudes ao facto de ter sido o autor do único golo do encontro.  

Rui Figueiredo

Luís Campos voltou a apostar nele e teve razões para o fazer. Rui Figueiredo (ou Rui Jorge, como é conhecido no plantel gilista) já tinha bilhado na Luz e voltou, esta tarde, a dar uma boa imagem de si. Por ele começou a desenhar-se a jogada do único golo, por ele passaram algumas das poucas jogadas bem construídas pelos gilistas. Saiu a meio da segunda parte, quando Luís Campos quis dar um novo impulso ao ataque gilista. Falhou nessa intenção e muita pela falta de Rui Figueiredo.  

Vítor Vieira

Provavelmente, o elemento do plantel do Gil Vicente mais dotado tecnicamente. Tentou explanar as suas virtudes em iniciativas pelas alas, sobretudo à direita, chegando frequentemente à linha de fundo, para cruzar para a área. Esteve, no entanto, muito desacompanhado nos seus esforços, sofrendo as consequências da falta de consistência do jogo gilista esta tarde.  

Filipe Cardoso

Um dos elementos ofensivos da Oliveirense em maior destaque. A tendência de contra-ataque explorada pela formação visitante teve em Filipe Cardoso uma unidade fundamental: foi ele que mais remates fez, foi ele quem mais procurou a baliza contrária. Se tivesse sido feliz na concretização, por certo que a história deste jogo teria sido bem diferente.  

Atitude da Oliveirense

Mil aplausos para a forma como a equipa de Oliveira de Azeméis abordou a partida em Barcelos. Sem quaisquer complexos, mesmo sabendo do mundo de distâncias que separam as duas equipas, a Oliveirense fez o jogo pelo jogo e acreditou, bem até ao fim, que era possível uma surpresa. Ela esteve para acontecer: se viesse, era bem-vinda, porque o conjunto visitante deu uma boa imagem de si, soube procurar o ataque e nunca se fechou a sete chaves.