Entrevistado no programa «Discurso Directo», uma parceria da «TSF» e «Diário de Notícias», o ministro sublinhou que a medida anunciada pelo Governo é um «sinal político», mas assumiu que também é um «sinal económico».
Teixeira dos Santos garantiu mesmo que, caso fosse possível, teria baixado mais a taxa do IVA. «Gostaria de ter condições para ir mais longe. Se fosse possível tomar agora a decisão de baixar o IVA em dois por cento, tomá-la-ia», insistiu.
«Em termos de calendário, esta decisão é um sinal político mas também, e fundamentalmente, um sinal de política económica», realçou o ministro das Finanças.
Quanto a uma possível redução dos impostos, Teixeira dos Santos confirmou que o «cinto apertado» vai continuar e explica porquê: «só podemos aliviar a carga fiscal aos portugueses quando não tivermos despesas para pagar tão elevadas, pelo que temos de prosseguir uma linha de orientação de aprofundar as reformas que já foram implementadas», frisou.
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