À margem do anúncio do plano de investimentos da Galp Energia para 2008-2012, Sócrates referiu que só tomará medidas «pel lado da segurança» e que, neste momento, uma diminuição da carga fiscal «seria prematuro e irresponsável».
«Vencemos a crise orçamental, mas é cedo para falar dessa questão (da baixa de impostos). É cedo para dizer porque não temos os elementos todos na nossa posse: não sabemos quanto foi o défice orçamental, nem a execução orçamental destes primeiros meses», disse o chefe do Executivo.
Esforço dos portugueses começa a dar resultados
Recorde-se que o ministro das Finanças, Teixeira Santos, afirmou na semana passada, em entrevista ao «The Wall Street Journal», que estava a estudar a situação para ver «o que conseguia fazer» nos impostos para estimular o consumo privado.
Uma medida que os economistas estão dispostos a apoiar em caso de deterioração da situação económica.
«Pedimos mais impostos aos portugueses quando isso era necessário para consolidar as contas públicas. Ao fim destes anos, esses esforços que pedimos aos portugueses começaram a dar um resultado», lembrou José Sócrates.
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