O Governo continua optimista no que toca aos impostos em dívida que ainda podem ser cobrados pelo Fisco. A meta traçada para este ano nas cobranças coercivas é de 1.500 milhões, revelou o ministro de Estado e das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, em conferência de imprensa.
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O valor anda próximo da meta do ano passado (1.600 milhões de euros), que foi não só cumprida, mas também ligeiramente ultrapassada.
Para alcançar este objectivo, o ministro traçou já algumas das prioridades da acção inspectiva para 2008. Alvos privilegiados na mira do Fisco serão a construção civil, as obras públicas, os subempreiteiros, a mediação imobiliária, as actividades artísticas e de espectáculos, além do comércio electrónico.
Facturas falsas e planeamento fiscal abusivo também serão alvos
De resto, a Administração Fiscal vai estar também de olho nos sujeitos passivos não declarantes com manifestações de actividade, utilizadores de facturas falsas ou com divergências, e nas sociedades com elevado endividamento perante os sócios.
O software de facturação, que tem estado na origem de muitos esquemas de facturas falsas, também continuará a ser uma das prioridades, bem como as estratégias de planeamento fiscal abusivo e as operações de e com não residentes.
O ministro prevê ainda «um aumento do número de apreensões, em particular das mercadorias objecto de contrafacção e de outras actividades irregulares».
Outra das metas passa pelo «desenvolvimento de novas soluções para o tratamento de dados, designadamente novos modelos analíticos e de scoring».
Portugal
3 mar 2008, 12:23
Fisco espera cobrar 1.500 milhões de impostos em dívida este ano
Sectores da construção e obras públicas apontados como prioritários
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