Guardiola entende o incómodo que uma campanha publicitária promovida por um dos patrocinadores do Barcelona está a provocar junto dos merengues. Puyol, Xavi, Valdés, Busquets e Villa mostram a palma da mão aberta com uma letra, o que muitos interpretam como uma provocação: «Posso perceber que os aborreça, mas questionem a agência publicitária. Não foi o Barça que disse que iríamos fazer aquilo. Perguntem aos criadores das campanhas e não aos jogadores. Os adeptos do Real Madrid não conhecem os jogadores, mas eu conheço-os. Asseguro que respeitam imenso os adversários, e mais ainda o Real, já que competimos sempre com ele.»

Recorde-se que a palma da mão aberta simboliza uma «manita» de golos e o Barça goleou o Real, precisamente por 5-0, na primeira volta da Liga. Guardiola garante que não existiu qualquer intenção de provocar a equipa orientada por José Mourinho.

O treinador dos catalães recusou entrar na discussão sobre arbitragem, depois de Karanka, adjunto de Mourinho, ter voltado a denunciar diferenças de tratamento: «Não perguntem ao Barça, mas sim aos comités. Não nos acusem. Não temos nada a ver com isso. Dizem-nos a que horas é o jogo, vamos e jogamos. As decisões são tomadas pelos árbitros, mas parece que a culpa é nossa. Não nos perguntem isso, já nos custa, e muito, jogar e ganhar.»