Hermínio Loureiro garantiu que a Liga está a fazer tudo ao seu alcance para proporcionar as melhores condições de trabalho aos órgãos de comunicação social. O presidente da Liga de clubes respondia a uma pergunta relativa ao diferendo que o Benfica mantém com a TVI.
O dirigente comentou o polémico assunto no decorrer da apresentação da campanha do principal patrocinador da Liga e, nesse sentido, destacou o papel da comunicação social nesse domínio. «Quando procuramos que os protagonistas sejam os jogadores e os treinadores, aqueles que provocam as emoções e as paixões dos adeptos, aqueles que fazem vender jornais, ver mais televisão e ouvir mais rádio, é evidente que isso preconiza uma maior liberdade para os artistas valorizarem o espectáculo», começou por destacar.
«Quando defendemos essa estratégia, temos que dar todas as condições para que os órgãos de comunicação social possam transmitir as mensagens, dar as notícias e que cumpram com toda a naturalidade a sua função», acrescentou.
Hermínio Loureiro lamenta o diferendo e pede uma maior abertura dos clubes à comunicação social. «É evidente que há quem goste mais ou goste menos do trabalho dos jornalistas, por isso temos de saber viver com essa situação. O que é preciso é criar todas as condições para que os profissionais da comunicação possam exercer o seu trabalho sem qualquer pressão e com todas as condições», referiu ainda.
Alberto da Ponte, presidente da Comissão Executiva da Central de Cervejas, também lamentou, a título pessoal, as restrições que o Benfica tem imposto ao canal de televisão de Queluz de Baixo. «Sempre fui pela liberdade de imprensa e acho fundamental que se possa progredir nesse sentido. A comunicação social tem um papel importantíssimo a desempenhar», destacou o empresário recordando o papel da imprensa no sucesso do Euro-2004.