Em Janeiro, a ACT tinha prometido vigilância apertada ao encerramento de empresas, aos despedimentos colectivos e às reduções ou suspensões de actividade.
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Paulo Morgado de Carvalho, inspector-geral do Trabalho, revelou dados provisórios que denunciam um aumento de despedimentos ilegais.
«O maior número de empresas que temos verificado nestas situações é o da indústria têxtil (140) e algumas do sector da construção (50)», adiantou.
Segundo o responsável foram levantados, até ao momento, 32 processos, dos quais nove participações-crime, menos três do que em 2008.
Numa reacção a estes dados, João Proença, da UGT, diz que há muito que reclama «um reforço» da intervenção da inspecção-geral do trabalho face a esta situação de crise.
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