Não é propriamente uma invenção, mas não é muito habitual. 

O Rayo Vallecano vencia o Girona por 2-1 na 26.ª jornada da Liga Espanhola, e aos 40 minutos dispôs de um penálti. Oscar Trejo foi chamado a converter o castigo máximo, mas tentou «inovar» e deu ao lado, ao colega Isi Palazón, o mais rápido a entrar na área. O problema é que Palazón falhou a baliza, o penálti foi desperdiçado e ainda por cima o Rayo acabou por permitir o empate do Girona.

A bem da verdade, não é a primeira vez que isto acontece. Em 2009, num particular da Seleção Nacional de sub-21 frente a Cabo Verde, Bruno Pereirinha, então no Sporting, tentou o mesmo. Nessa ocasião correu ainda pior, já que Rui Pedro nem conseguiu finalizar.

Mas também houve situações em que correu bem.

A mais famosa será a de Johan Cruyff e de Jesper Olsen, numa goleada do Ajax frente ao Helmond, em dezembro de 1982. Mas não foi a primeira. Essa remonta a 1957, durante um Bélgica-Islândia, ganho pelos belgas por 8-3. Rik Coppens e André Piters foram os primeiros a imaginar este lance, e também a concretizá-lo com sucesso.