A crise financeira continua a marcar a actualidade mesmo no futebol. O Chelsea, pela voz do seu director-geral, Peter Kenyon, confirmou esta segunda-feira que o clube vai entrar numa política de contenção, de forma a estar preparado para enfrentar a crise, caso este cenário se prolongue no próximo ano.
Uma das possíveis consequências é a possibilidade de o Chelsea não contratar ninguém no mercado de Janeiro. «É muito improvável que gastemos dinheiro em Janeiro para aumentar o plantel», revela Kenyon.
«O que estamos a fazer no Chelsea é aquilo que qualquer outra empresa está a fazer perante a actual situação económica. São apenas boas práticas de gestão e de prudência, ou seja vigiar de perto os custos para conseguir gerar lucros a partir de 2010», explica Kenyon.
Desta forma, o dirigente espera que o clube londrino consiga superar a crise ou, pelo menos, conseguir fazer face à actual conjuntura. «Se a situação se agravar estaremos mais preparados, em consequência do que estamos a fazer agora. Queremos estar preparados.»
Para já, o Chelsea fez regressar 15 dos seus olheiros, como consequência de uma «reestruturação» nesse sector. De acordo com Kenyon, o Chelsea vai passar a fazer uma observação «mais direccionada, em detrimento de uma abordagem mais mais ampla». O director-geral espera que esta política, para além de permitir cortar nos custos, possa também ser mais eficaz.