O treinador do Chelsea, José Mourinho, saiu em defesa da equipa depois da vitória sobre o Hull City, neste sábado. O jogo ficou marcado por algumas simulações, com Willian e Diego Costa a verem cartões amarelos por isso e Gary Cahill a escapar ao segundo cartão devido à mesma situação. «No Chelsea jogamos limpo», declarou José Mourinho.
 
Primeiro, o treinador dos londrinos considerou que esta «não foi uma exibição especial, foi apenas suficiente», mas que o Chelsea «nunca esteve em apuros» em Stamford Bridge.
 
«Estar 10 contra 11 não mudou o jogo, como é habitual, a equipa do Steve Bruce esteve muito bem organizada, complicou, mas marcámos cedo e acho que a nossa equipa ficou confortável e nunca sentiu verdadeiro perigo», comentou José Mourinho, citado pela BBC.
 
Eden Hazard apontou o 1-0 e o técnico português lembrou que o belga «teve a oportunidade de descansar a meio da semana» e, por isso, «estava fresco e é sempre bom ter um jogador como ele em campo».
 
Mourinho elogiou ainda John Mikel Obi, que «também teve um desempenho positivo», pois assumiu a responsabilidade de substituir Fàbregas.
 
Depois, o técnico abordou temas relacionados com a arbitragem do encontro. «Não me pareceu que o jogo fosse físico. O vermelho direto [a Huddlestone] não vi na TV, não faço ideia, os cartões amarelos, mais uma vez, da minha posição são difíceis de julgar, mas dou o benefício da dúvida ao árbitro», respondeu.
 
Ora, um dos lances discutidos foi uma alegada simulação de Gary Cahill, que valeria ao central o segundo amarelo no jogo. Willian e Diego Costa viram cartões pelo mesmo motivo, mas Mourinho defendeu o Chelsea.
 
«Falámos na época passada sobre simulações porque tivemos uma situação dessas na época passada e eu fui o primeiro a dizer ao Oscar, frente ao Southampton, que ele tem de ficar em pé, mas a realidade é que muitos jogadores de outras equipas o fazem em demasia», disse primeiro.
 
«No Chelsea jogamos limpo. O Willian estava no meio do campo e, por isso, não tinha razões para mergulhar e acho que o lance do Diego Costa não é uma simulação», concluiu José Mourinho.