O 1860 Munique corre risco de insolvência, assumiu a direção do clube ainda orientado por Vítor Pereira. Em causa estão exigências efetuadas por Hasan Ismaik – investidor jordano detentor de 60% do capital –, que ameaçam o futuro do emblema bávaro.

«Antes dos jogos que ditaram a saída, [Hasan] Ismaik já tinha questionado o seu compromisso financeiro, independentemente do resultado, com uma série de exigências que o clube não pode cumprir por motivos legais e organizacionais», assumem em comunicado os vice-presidentes Heinz Schmidt e Hans Sitzberger.

O clube informou esta quinta-feira que já cumpriu todas as obrigações contratuais previstas para o mês de maio. Por outro lado, as conversações com parceiros e investidores vão continuar nas próximas horas, a fim de se encontrarem soluções para a situação que o 1860 Munique atravessa.

Os leões confirmaram a descida nesta terça-feira, pelo que terão de solicitar o licenciamento para competir no terceiro escalão até às 14h30 da próxima sexta-feira. Caso falhem o pagamento junto da federação germânica, podem mesmo ser relegados para a quarta ou quinta divisões.

Para já, confirmadas estão as saídas do presidente Peter Cassalette e do diretor geral Ian Ayre. A imprensa alemã noticia ainda que Vítor Pereira também não deverá continuar ao leme do 1860 Munique, apesar de ter contrato até 2018. Recorde-se que o treinador português foi uma aposta da atual direção demissionária.