O Leicester City realizou esta segunda-feira uma gala para distinguir os melhores do ano. Ao contrário do ano passado, não havia o troféu da Premier League para exibir. Só lições retiradas da fuga à despromoção e recordações pela campanha protagonizada na Liga dos Campeões – os «foxes» foram afastados nos quartos-de-final pelo Atlético de Madrid.

No meio das estatísticas, a onda de solidariedade intrínseca ao ex-campeão inglês não diminuiu um milímetro. Em 2016, o dono do clube doou dois milhões de libras esterlinas para a Leicester Hospitals Charity, entidade que trabalha para melhorar os hospitais locais. O dinheiro ajudou na construção de um novo hospital infantil para atender a região.

Ora, este ano as atenções viram-se para a área científica e o desenvolvimento da medicina. Vichai Srivaddhanaprabha anunciou que ia entregar um milhão de libras para financiar pesquisas do instituto de medicina na Universidade de Leicester.

Caridade à parte, Kasper Schmeichel recolheu unanimidade para ser distinguido como o melhor atleta do ano. Wilfried Ndidi ganhou o prémio de melhor jovem. Danny Drinkwater, com um remate do meio da rua na receção ao Liverpool, realizou o melhor golo da temporada. A melhor exibição ficou resumida à segunda mão dos oitavos da liga milionária com o Sevilla.

O Leicester City ocupa a décima primeira posição do campeonato inglês, com 43 pontos. Encerra a temporada com duas receções, frente a Tottenham e Bournemouth.