O futebolista francês Adrien Rabiot explicou que rejeita patrocínios de marcas desportivas, porque gosta de «ser livre» e para poder «escolher o que é melhor» para si em qualquer altura quanto ao que tem de calçar ou vestir.

Ao contrário de vários desportistas que assinam contratos exclusivos com determinadas marcas, Rabiot vincou ainda que ganha «bem o suficiente» e defende que não precisa do dinheiro desses patrocínios.

«Sempre gostei de ser livre. As chuteiras, seja qual for o fabricante, podem ser boas num dia e menos boas noutro. Quero poder escolher o que é melhor para mim, podendo mudar, se necessário, de um fabricante de equipamento para outro. É o conforto que norteia a minha escolha, não a estética. A certa altura, utilizei Adidas e depois escolhi Nike porque me sentia melhor com elas, sem ter contrato», referiu o francês, em entrevista ao jornal L’Équipe, publicada no domingo.

«Escolhi ser livre. Sabemos que, com os contratos, há constrangimentos, muita coisa para fazer, sessões de fotografias aqui e ali. Não quero. O nosso tempo de descanso entre os jogos e os treinos costuma ser muito curto e prefiro aproveitá-lo para recuperar em vez de ir fotografar em Ibiza ou sabe-se lá onde. É uma escolha. Eu ganho suficientemente bem para não ter de dizer a mim mesmo que preciso desse dinheiro», apontou o médio de 28 anos da seleção francesa e da Juventus.