Tite foi apresentado esta segunda-feira como novo selecionador do Brasil. Em conferência, o novo técnico traçou os objetivos do escrete a curto prazo e revelou o que o fez optar pelo cargo.

«Transparência, democratização, excelência, modernidade, é assim que penso e é isso que trago para o futebol. Houve dois aspetos fundamentais: a autonomia e a busca pela excelência, o melhor do futebol, isso eu sei fazer. A hipótese veio agora e entendi que devia aceitar. Era um objetivo pessoal e talvez o meu melhor momento profissional»

«O foco é o apuramento para o Mundial. Acredito que o trabalho vá dar-nos condições, mas claro que corremos riscos», começou por referir Tite, explicando de seguida como será a equipa canarinha daqui adiante.

«Será feita de grandes atletas com potencial de crescimento. Uma série de jogadores com potencial de crescimento. Noção de equipa, precisamos de ter noção de equipa.»

Durante a conferência, o técnico foi questionado sobre a situação de Neymar, que falhou a Copa América em virtude da presença nos Jogos Olímpicos. Tite defendeu a estrela e admitiu ainda chamar outras tantas que haviam sido afastadas por alegadas divergências com Dunga.

«Situações passadas, borracha apagada. Posso assegurar que todos, inclusive o Neymar, querem o bem da seleção. Compete a nós encontrar o melhor caminho», sublinhou.