Vinícius Eutrópio foi esta sexta-feira apresentado como novo treinador da Chapecoense.

O antigo técnico do Estoril vai comandar a equipa catarinense no que resta da temporada, sucedendo no cargo a Vagner Mancini, demitido na sequência de maus resultados.

«A causa na Chapecoense não é só regional, agora é mundial e essa responsabilidade é enorme. Agradeço aos que me vieram receber. Isso demonstra que o trabalho feito no passado marcou. Não pretendo fazer parte só no campo, quero fazer parte do projeto Chapecoense e temos que seguir essa reconstrução linda que está a ser realizada», começou por referir.

O treinador não prometeu milagres, uma vez que a época já está a decorrer há algum tempo, mas garante estar disposto a reerguer a mística que a equipa adquiriu após o trágico acidente que vitimou quase todo o plantel.

«Não existe uma receita, principalmente quando já há um trabalho a decorrer. Tenho que ser humilde para entender o que está a ser feito e melhorar o que é preciso», sublinhou, revelando ainda ter recusado um convite do clube anteriormente:

«No início do ano eu recebi o convite, mas o Vagner foi uma ótima opção. Desejei a ele um ótimo trabalho, pois já não sou um mero espectador, sou um adepto da Chape. Sinto-me honrado por estar aqui novamente e agora o desafio é bem maior. Nós precisamos de todos, dos funcionários e dos adeptos. Eles serão muito importantes, pois a Chapecoense sempre foi forte por causa deles. Não podemos perder essa força aqui dentro de Chapecó.»