Tinga, antigo jogador do Sporting (2003/2004), anunciou esta quinta-feira o final da sua carreira, aos 37 anos, depois de ter cumprido o sonho de ser campeão pelo Cruzeiro. Em conferência de imprensa, o antigo internacional falou do passado, mas também do futuro.

«Quero agradecer aos adeptos, são eles que fazem o Cruzeiro ser grande. Ao pessoal que não aparece, da grama, da portaria. Futebol não é só quem vai a campo, sempre tive isso na minha vida. No futebol, as coisas mais importantes ocorrem de segunda a sábado. No domingo, dia do jogo, não tem tempo de fazer muita coisa», começou por destacar.


Além do Sporting, Tinga também vestiu as camisolas do Grémio, Botafogo, Internacional e B. Dortmund, mas foi no Cruzeiro, nos últimos anos de carreira, que foi mais feliz. «Tinha o sonho de ser campeão brasileiro, e realizei duas vezes. Hoje, já me considerando ex-jogador, sou torcedor assíduo desses jogadores e das pessoas que fizeram parte do Cruzeiro em 2013 e 2014. Todos esses jogadores, Dedé, Bruno, Henrique, Willian, Manoel, Leo, todos eles, os que estão foram, o Everton, Goulart, Nilton, que eu converso todo dia, agradeço a todos eles que me deram a oportunidade de ser campeão», prosseguiu.

Quanto ao futuro, Tinga tem apenas uma certeza. Ou duas. «Tenho duas certezas que não quero, que é ser treinador e empresário de futebol. Isso eu sei que não quero. Não estou capacitado para isso. O resto é se preparar e se acontecer algo dentro do que imagino de ética, de trabalho e de projeto, não tem por que não pensar, mas tenho outros negócios que têm corrido muito bem e tenho a família, que é minha maior riqueza. Encerrar a carreira me gera uma alegria que não é normal. Por isso agradeço as pessoas do Cruzeiro que me ajudaram a decidir isso desta forma», referiu ainda.

O antigo jogador, que é proprietário de uma agência de viagens, vai agora para a Alemanha, para assistir à final da Taça da Alemanha com o «seu» B. Dortmund e à final da Liga dos Campeões que está marcada para Berlim.