A secção africana da Federação Internacional de Jogadores Profissionais de Futebol (FIFPro) diz estar indignada com as sanções aplicadas pela Confederação Africana de Futebol à seleção de Marrocos.

Federação marroquina rejeita sanções da CAF

Depois de ter desistido de organizar a edição de 2015, devido ao surto do vírus Ébola, a seleção marroquina foi proibida de participar nas próximas duas edições da Taça das Nações Africanas, em 2017 e 2019, estando ainda prevista uma multa de quase um milhão de dólares (882 mil euros) e uma outra de cerca de 8 milhões de euros «por todos os danos materiais sofridos pela CAF e as partes interessadas por causa da desistência».

Em comunicado publicado esta quinta-feira, a FIFPro insurge-se contra o organismo que gere o futebol africano. «Estamos surpreendidos por saber que as sanções da CAF visam única e diretamente os jogadores. Eles e eles apenas! Retirar a uma nação a possibilidade de disputar três CAN de repente, é sacrificar uma geração inteira de jogadores, impedi-los de se exprimir ao mais alto nível internacional, impedi-los de praticar uma parte importante da sua profissão de jogador profissional. É travar a sua evolução», escreveu o órgão que representa os jogadores em África.