O médico pessoal de Michael Jackson, Conrad Murray, pode continuar a exercer a profissão na Califórnia. Pelo menos por enquanto.

Segundo a agência EFE a decisão foi anunciada pelo juiz de Los Angeles Michael Pastor, durante uma audiência realizada esta segunda-feira.

A audiência tinha sido solicitada pelo procurador-geral do Estado, Jerry Brown e pelo Conselho Médico da Califórnia, que, segundo documentos oficiais, solicitavam ao tribunal que impedissem Murray de exercer medicina até ao julgamento.

Segundo fontes judiciais, ambos lembraram que Michael morreu devido a uma intoxicação aguda de medicamentos, especialmente do anestésico usado em ambiente hospitalar, o Propofol.

O juiz justificou a decisão de Conrad continuar a exercer medicina com o argumento de que as condições para manter Murray em liberdade condicional não se alteraram mas que a situação pode modificar-se assim que começar o julgamento.

Murray, acusado de homicídio involuntário na morte do artista, admitiu ter receitado o sedativo para ajudar Michael Jackson a dormir, mas manteve que não agiu de forma imprudente.

Na audiência, realizada num tribunal de Los Angeles, estiveram presentes a mãe e os irmãos do rei da pop.