Didier Drogba despediu-se esta madrugada dos relvados, fazendo o último jogo da carreira. O avançado costa-marfinense pendurou as chuteiras com a final do campeonto da USL, a segunda divisão dos Estados Unidos, que os Phoenix Rising perderam, ao serem derrotados (1-0) pelos Louisville City FC.

O último jogo de Drogba, portanto, foi uma derrota.

No final da partida, o jogador despediu-se dos adeptos e até se deslocou junto deles, para os cumprimentar um a um e os confortar. «Não chores, hein? Está tudo bem. Não chores», disse a um adepto. «Obrigado tudo tudo», atirou a outro.

Drogba, recorde-se, além de jogador também é co-proprietário dos Phoenix Rising e já foi referido pelo presidente do clube que vai ser integrado agora na direção do clube, continuando por isso ligado ao futebol. O avançado deixou para trás uma carreira de sucesso, de resto.

O costa-marfinense viveu os anos de maior sucesso no Chelsea, para onde foi levado em 2004 por José Mourinho, depois de ter dado nas vistas no Marselha. Em oito anos no clube londrino, entre 2004 e 2012, apontou 157 golos em 341 jogos, conquistou três títulos de Inglaterra e uma Liga dos Campeões.

Depois disso mudou para o Shangai Shennua, da China, e para o Galatasaray, da Turquia, onde venceu o título turco e a Taça da Turquia. Regressou ao Chelsea em 2014/15, para voltar a ser campeão, novamente com José Mourinho, fazendo sete golos em 40 jogos. Depois dessa segunda passagem por Stamford Bridge, esteve 18 meses nos Montreal Impact, da MLS, e posteriormente juntou-se ao Phoenix Rising, onde terminou a carreira.

Fez 104 jogos pela seleção da Costa do Marfim, marcou 65 golos e foi duas vezes eleito o Jogador Africano do Ano.