Pedro Caixinha e o treinador do Aberdeen trocaram comentários menos simpáticos antes do duelo entre as suas equipas e após o jogo (derrota do português por 2-1) continuou a troca de acusações.

No túnel também o fizeram e quando confrontado com esse diálogo, em conferência de imprensa, Caixinha explicou: «Estava apenas a saudá-lo e a dizer que não entendi a razão pela qual ele me convidou para ser recebido no seu escritório e não apareceu, isto no jogo anterior. E disse-lhe que se não apareceu não é bem-vindo no meu escritório, é uma questão de respeito. Se não estou a ser respeitado, então que não apareça.»

O português diz que esperou 15 minutos por McInnes e que este não apareceu, por isso foi embora. Depois afirmou que passou por situação semelhante no México: «Vim para aqui para fazer o meu trabalho. Sei que sou talvez o único estrangeiro, mas já passei por esta situação no México, então estou habituado a isto. Estou aqui para vencer e para defender este clube.»

McInnes respondeu e afirmou que Caixinha fez com que todos estivessem errados quanto ao que aconteceu no jogo de abril e justificou essa ausência com compromissos com a imprensa: «Todos os treinadores são bem-vindos no meu escritório. O meu assistente disse-me que eles estiveram lá, tomaram um copo rápido de vinho e foram embora, pedindo desculpa por ser tão rápido.»

«Estava a fazer o meu trabalho com a imprensa, não iria desrespeitar qualquer treinador após um jogo», sentenciou.

Quem também se intrometeu na confusão foi Ryan Jack, médio do Aberdeen que já jogou no Rangers. O jogador disse que Caixinha devia ficar envergonhado por estar em terceiro, precisamente atrás do seu clube.

O português não entrou em disputa perante esta afirmação: «Não estou focado no Aberdeen na próxima temporada, o foco neste clube é ser sempre o número um. Não entendemos mal as coisas aqui, sei o que representa estar nesta cadeira e muitos outros gostariam de estar aqui, mas não estão.»

O Rangers, de Caixinha, já não sairá do terceiro posto esta época.