Dani Alves admitiu pela primeira vez em tribunal que também se envolveu sexualmente via vaginal com a mulher que o denunciou por violação numa casa de banho de uma discoteca de Barcelona na noite de 30 de dezembro de 2022.
O jogador brasileiro, que foi despedidos dos mexicanos do Pumas e está em prisão preventiva desde 20 de janeiro, foi confrontado com amostras de ADN com restos de sémen detetados nas partes íntimas da vítima e voltou a mudar a versão, reconhecendo que mentiu na primeira declaração ao tribunal para que a esposa, que entretanto pediu o divórcio, não soubesse da infidelidade.
Ao longo dos últimos meses foram várias as mudanças de versões de Dani Alves, que começou por negar conhecer a alegada vítima, depois admitiu que se encontraram na casa de banho mas sem qualquer envolvimento, e posteriormente reconheceu que houve sexo oral, mas que não foi ele a procurar a jovem de 23 anos, mas sim o contrário.
Agora, num novo depoimento prestado na manhã desta segunda-feira para aclarar as constantes contradições, o futebolista de 39 anos reconheceu ter havido também sexo via vaginal após ter sido confrontado com provas biológicas.
Dani Alves insistiu que o ato foi consentido e que em momento algum a jovem, com quem disse ter dançado na discoteca antes de se dirigirem para uma casa de banho desse estabelecimento noturno, lhe pediu para parar. Mais: entende que foi o facto de não ter sido «atencioso» nem «afetuoso» no fim do ato que levou à denúncia por violação.
A defesa de Dani Alves apresentou nesta segunda-feira um recurso para o colocar em liberdade, mas o mesmo não foi aceite, tal como já havia acontecido em fevereiro sob os argumentos de elevado risco de fuga e «diversos e graves» indícios de crime.