Em entrevista ao canal televisivo do clube ASM TV, Moutinho estabelece um objetivo coletivo e mostra grande ambição: «[A Liga dos Campeões] É uma competição que dá prazer jogar e onde todos querem jogar. Temos de ter nas nossas cabeças que temos de estar na Liga dos Campeões para o ano. O segundo lugar tem de ser nosso para podermos estar nessa competição, que traz coisas boas para todos, tanto para os jogadores como para o clube. Queremos colocar o Mónaco nas bocas do mundo e conseguir, dentro de dois, três anos, ganhar a Liga dos Campeões. É onde temos de estar, onde os jogadores, com a qualidade que possuem, têm de estar. Tudo faremos para, no próximo ano, estarmos na Liga dos Campeões.»
Como é Moutinho jogador? «Penso que sou um jogador de equipa, que tenta dar o máximo dentro de campo para ajudar os companheiros (como eles também me ajudam), para atingirmos o objetivo que é a vitória da equipa. Isso é o mais importante. Claro que depois existirão destaques individuais, mas eles não existirão se não conseguirmos a vitória, se não jogarmos todos juntos. Caraterizo-me como um jogador que luta e que nunca vira a cara à luta. Que tenta dar o seu melhor e assistir para o golo, que é uma das coisas que gosto de fazer - mas sem nunca esquecer que o mais importante é o Mónaco.»
E como é Moutinho fora dos relvados? «Sou uma pessoa que não sai muito. Sou brincalhão. Quando não conheço as pessoas sou um pouco envergonhado, mas estou a sentir-me bem e, cada vez mais, vou dando a conhecer o João Moutinho. Gosto de todo o tipo de música. Ouço muita música portuguesa. Com os filmes é a mesma coisa. Gosto de todo o tipo de filmes, menos de filmes de terror, que não são bem o meu estilo. Quando estou em casa aproveito para ver filmes, séries e ouço música para descontrair. Antes dos jogos ouço música para poder concentrar-me.»
Moutinho parece estar completamente adaptado ao Mónaco, que descreve como interessante e bonito. «Estou a adorar estar aqui e espero manter-me aqui durante muitos anos», disse Moutinho, admitindo que a língua ainda é uma barreira. «Compreendo, mas falar é mais difícil», apontou. Ainda assim, não deixou de dizer algumas frases em francês.