O rasto da passagem de Roger não afecta só o Benfica. No seu anterior clube, o Fluminense, vive-se uma situação peculiar que advém da sua transferência para Portugal. 

Quando o brasileiro passou a vestir de encarnado, o «flu» decidiu contratar Asprilla para o substituir. O colombiano começou por encantar, com o seu jeito cambaleante e fintas inesperadas, que por vezes surtiam golos. No entanto, ao ser colocado no meio-campo, o rendimento decaiu e os aplausos começaram a transformar-se em vaias. 

Se esse sofrimento não bastasse, foi-lhe diagnosticado um edema no joelho esquerdo e Faustino Asprilla teve que ser submetido a uma artroscopia este domingo de manhã, na Colômbia. Aliás, esta é a quarta cirurgia que o atacante faz no mesmo joelho, o que anuncia debilidades físicas do jogador.  
 
O jogo do passado 18 de Março, com o Madureira, terá sido, mesmo, o último do avançado com a camisola do Fluminense. É que o seu contrato termina em Junho e, dado que terá de parar dois meses, torna-se praticamente impossível regressar à competição antes que o vinculo termine. 

Asprilla reconhece que já não tem condições para continuar no clube de Rio de Janeiro e no Brasil, tendo já reconhecido que acalenta a vontade de regressar o futebol europeu, onde, aliás, destacou-se como estrela internacional