O futebolista equatoriano Gonzalo Plata foi condenado no tribunal, em Valladolid, na segunda-feira, a dois anos de proibição de conduzir, na sequência do acidente de viação em que esteve envolvido em dezembro último e após o qual acusou 0,6 g/l num teste de álcool, valor superior ao permitido por lei para quem conduz.

Além da condenação de dois anos, Plata foi, de acordo com a imprensa espanhola, condenado a pagar a multa correspondente, as despesas associadas ao acidente e pagar as custas do processo, num acordo alcançado pela sua defesa.

A punição aplicada a Plata acaba por ser bem mais leve do que o que o Ministério Público de Valladolid pedia: seis meses de prisão e quatro anos sem conduzir.

A proibição de conduzir aplicada a Plata produz efeitos desde ontem, segunda-feira.

De acordo com o jornal espanhol El Norte de Castilla, a favor de Plata terá estado a intenção imediata do atleta em repor os valores associados aos danos causados às vítimas do acidente.

O extremo equatoriano de 21 anos chocou contra um táxi, de madrugada, no centro da cidade. O motorista teve de ser desencarcerado da viatura, mas sem grandes ferimentos, tal como a passageira, embora o impacto de uma das viaturas tivesse destruído a montra de uma ótica.

As primeiras investigações apontaram para o atleta ter passado um semáforo vermelho, em excesso de velocidade e com o dobro da taxa de alcoolemia máxima legalmente permitida.

No mesmo dia, Plata, que estava acompanhado aquando do acidente pelo também futebolista e compatriota Vicente Morán, mostrou-se arrependido e pediu desculpa pelo sucedido, numa conferência de imprensa.

Nas suas declarações, o jogador acusou o motorista do táxi de ter passado o semáforo vermelho, acrescentando que «ia um pouco depressa» e, portanto, não conseguiu reagir a tempo de evitar o choque.