O dono do Botafogo, John Textor, não condenou a decisão do treinador Luís Castro em rumar ao Al Nassr e admitiu que, se recebesse um contacto de Cristiano Ronaldo, provavelmente também faria as malas e seguia o mesmo caminho.

«Se Cristiano Ronaldo me ligasse e dissesse: “Apanhe um avião e venha para Riade”, eu provavelmente também iria. Nunca tratei o treinador como um treinador. Era um parceiro. Chegámos aqui juntos e eu falava com ele como um amigo», começou por dizer, sobre Luís Castro.

«Quando chegaram os sauditas, eu sabia do risco. Vejo a influência do dinheiro saudita no mundo e no desporto. Como dono, eu pensei: “Como é que ele pode sair no topo da classificação?”. Como amigo, disse-lhe que entenderia a saída, pelo dinheiro e pela oportunidade», referiu Textor, na conferência de imprensa de apresentação do novo treinador do Botafogo, o português Bruno Lage.