Ricardo Horta está a atravessar um dos melhores momentos da ainda curta carreira e espera que esta fase sirva de trampolim para mais sucessos. Depois de deixar o V. Setúbal rumo a Málaga, o avançado português já se estreou na Liga espanhola e também na seleção, no malfadado jogo com a Albânia.

Em entrevista ao jornal «As», o jovem extremo falou dos seus sonhos. «Quero triunfar no Málaga, fazer careira na seleção e fazer nome no futebol. Quero que, quando me reformar, as pessoas se recordem do nome do Ricardo Horta», desejou.

O avançado contou, também, o processo que o levou a Málaga. No final do jogo entre o Estoril e o seu V. Setúbal, Mario Usillos, diretor desportivo do clube espanhol, conversou com o pai do jogador para lhe dar conta do interesse.

«O meu pai disse-me: este senhor é do Málaga. E perguntou-se se queria ir para lá. Eu disse que sim, na hora. É esta a história», remata.

Sobre o treinador Javi Gracia as primeiras impressões são boas. «Quando o vi no primeiro treino fez-me lembrar o Simeone. Está muito em cima dos jogadores. Eu gosto disso», confessa.

Horta, que foi formado no Benfica, confessou ainda ser adepto do clube da Luz. «Sou sócio e vejo todos os jogos. Tinha bilhete para ir à final de Turim, mas estava na seleção e não pude ir», contou.