O presidente de honra do Comité Olímpico Internacional, Juan Antonio Samaranch, morreu, esta quarta-feira, aos 89 anos em Barcelona, confirmaram fontes hospitalares do serviço de medicina interna do Hospital Quirón.
O falecimento foi confirmado às 13:25, tendo a causa de morte sido uma paragem cardiorespiratória e ocorreu minutos depois do hospital divulgar uma nota em que apontava que Samaranch se encontrava em «choque irreversível» e «estado crítico».
Samaranch faleceu na unidade de cuidados intensivos onde tinha entrado no Domingo por uma insuficiência coronária.
O presidente da Catalunha, José Montilla, receberá quinta-feira os familiares de Samarancha que chegarão ao Palau da Generalita onde será instalada a capela ardente, como ocorre normalmente com quem recebeu, como o ex-responsável máximo do COI, a Medalha de Ouro desta região autónoma espanhola.
Haverá um acto restrito aos familiares antes da abertura da capela ardente ao público, a partir das 12:00.
A saúde de Samaranch - que presidiu ao COI entre 1981 e 2001 e se tornou para muitos o rosto mais conhecido do movimento Olímpico - tinha vindo a agravar-se nos últimos anos, tendo em 2001 chegado a entrar num centro clínico suíço por «fadiga extrema».
Sete anos depois sofreu um quadro de hipertensão e em Outubro do ano passado desmaiou no Mónaco, o que levou a nova entrada num centro hospitalar.
Em Fevereiro deste ano assistiu em Vancouver a várias competições dos Olímpicos de Inverno e há poucos dias fez as suas últimas declarações públicas, lamentando a morte do jornalista desportivo Juan Manuel Gozalo.
Samaranch, que entrou aos 21 anos para a liderança do COI, é considerado um dos responsáveis pela modernização dos Jogos Olímpicos e pela incorporação dos países do bloco comunista.
Vários sites espanhóis têm já páginas alargadas com a biografia e outras informações sobre Samaranch, incluindo espaços para que sejam deixadas mensagens de condolências.
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