O próximo campeonato do mundo de futebol pode ter o dobro dos representantes africanos: dez países, em vez dos cinco que estiveram no Catar. Agora, para se chegar à fase final, ‘basta’ vencer o respetivo grupo de apuramento.

Para isso, no entanto, a margem de erro é muito curta. Angola á esteve numa fase final (no Alemanha 2006, onde fez parte do grupo de Portugal) e tem sempre esperança de repetir a proeza; Cabo Verde nunca marcou presença, mas, com muitos jogadores vindos da diáspora, pode sempre surpreender.

Com Camarões presente no grupo, angolanos e cabo-verdianos não serão propriamente favoritos ao primeiro lugar. O resultado desta quinta-feira não ajudou particularmente qualquer dos países.

A jogar em casa, no relvado sintético do Estádio Nacional, na Cidade da Praia, Cabo Verde teve dificuldades para mandar no jogo. Cuca, da União de Leiria, foi titular; Hélio Varela, do Portimonense, suplente utilizado. E estiveram em campo vários outros jogadores com passagem pelo futebol português, como Vózinha ou Bebé.  

Angola, orientada pelo português Pedro Gonçalves, teve mais iniciativa, em especial no primeiro tempo, mas não foi capaz de chegar ao golo. Kialonda Gaspar e Manuel Keliano, do Estrela da Amadora, foram titulares.

Na próxima jornada, Angola joga nas Maurícias e Cabo Verde visita Essuatíni. Será na próxima terça-feira.

Paulo Duarte arranca com empate

O Togo, orientado pelo técnico português Paulo Duarte, iniciou a qualificação para o próximo campeonato do mundo com um empate a uma bola no Sudão.

Estas seleções estão no Grupo B, onde Senegal e República Democrática do Congo parecem ser os favoritos ao apuramento.