Na segunda feira, durante uma cerimónia de entrega de um prémio à sua melhor amiga, Gayle King, Oprah Winfrey fez os primeiros comentários à sua «pseudo biografia», assim se referiu à biografia não autorizada lançada na semana passada pela conhecida escritora do género, Kitty Kelley.

A biografia não autorizada de Kelley descreve a apresentadora como «assexuada», uma «mulher que retira todo o prazer única e exclusivamente do trabalho e do avultado retorno financeiro» e refere que Oprah usa o abuso sexual de que foi vítima aos 14 anos e a sua infância pobre, para conquistar a simpatia do público. Kelley lança ainda polémica ao afirmar que «o verdadeiro pai de Oprah não é quem ela pensa que é».

Oprah reagiu ironizando sobre o interesse e preocupação da biógrafa com a sua vida e, em relação, ao «novo pai» exclamou: «o trabalho que ela deve ter tido a procurar pais por aí».

Prova do imenso poder de Oprah é a recusa várias pessoas e estações de televisão a promoverem a obra de Kitty Kelley. Larry King, David Letterman ou Barbara Walters são alguns dos nomes mais sonantes que recusaram incompatibilizar-se com Oprah.