Bush manteve, no entanto, a atitude da sua administração face à crise paquistanesa, recusando-se a criticar abertamente o general Pervez Musharraf.
O presidente norte-americano respondia a uma questão sobre se as medidas de Musharraf, vistas por muitos como uma tentativa de se apegar ao poder, afectavam o combate à al-Qaeda no Paquistão.
«Prometi ao povo norte-americano manter a pressão (sobre a al-Qaeda). E sei perfeitamente que necessitamos de cooperação para o fazer», disse Bush, após dois dias de encontros, no seu rancho do Texas, com a chanceler alemã Ângela Merkel.
«Um país de cuja cooperação necessitamos é o Paquistão», sublinhou. Bush declarou a sua confiança no compromisso da liderança paquistanesa de se manter ao lado dos Estados Unidos nessa luta.
Adiantou que acreditava em Musharraf, referindo que o presidente paquistanês alinhou com Washington após os atentados de 11 de Setembro de 2001 e desde então nunca deu razões para os Estados Unidos duvidarem dele.
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