A passagem de Madonna pela Rússia está a ser tudo menos pacífica. Depois do apelo ao boicote do concerto marcado para esta quinta-feira em São Petersburgo, por parte de dois grupos de cidadãos preocupados com a «promoção da homossexualidade e da perversão», a cantora foi agora criticada por defender a libertação das Pussy Riot.

Em Moscovo, cidade onde três das mulheres que integram a banda punk estão a ser julgadas por desordem pública e incitamento ao ódio religioso, Madonna disse aos jornalistas que espera que o tribunal não decida pela pena de prisão, que poderá ir até aos sete anos.

As três Pussy Riot foram detidas pela polícia depois de, em fevereiro, terem realizado um protesto sob a forma de concerto dentro de uma igreja cristã ortodoxa, apelando à saída do presidente Vladimir Putin do poder.

«Sou contra a censura e durante toda a minha carreira promovi sempre a liberdade de expressão. Obviamente que acho que o que está a acontecer é injusto e espero que elas não tenham de servir sete anos de prisão. Isso seria uma tragédia», afirmou Madonna, citada pela agência AFP.

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