O lateral esquerdo Bruno Cortez aterrou esta quarta-feira no Japão e foi recebido em apoteose pelos adeptos do Albirex Niigata, 12.º classificado da última edição da liga japonesa.

«Quando cheguei para ser apresentado a sala estava lotada. Senti que ficaram contentes quando disse que escolhi o Albirex mesmo tendo outras propostas do Brasil. Quando terminou a conferência de imprensa fui aplaudido de pé. Não estava à espera e fiquei sem saber o que fazer. Nunca vi nada igual no Brasil», disse ao Globo Esporte no dia em que vestiu, pela primeira vez, a camisola do emblema nipónico.

Os últimos anos da carreira de Bruno Cortez não têm sido fáceis. Falhou na mudança para o Benfica, onde era uma espécie de patinho feio do tribunal da Luz, mudando-se ainda no início da temporada para o São Paulo, clube com quem renovou antes de viajar para o Japão.

No início da época o lateral representou o Criciúma a título de empréstimo.

A ligação entre o brasileiro e o Albirex terá a duração de duas temporadas e o defesa já começou a sentir as diferenças culturais.

 «Assim que me levantei da mesa fui abraçar o treinador, o diretor, todo mundo. Quando me estava a sair da sala apercebi-me que estavam a achar piada a qualquer coisa que eu não tinha reparado. Falei com o tradutor e ele disse-me que era por estar a abraçar toda a gente. Aqui não estão habituados, normalmente só apertam a mão», rematou o jogador.