O futebolista internacional brasileiro Hulk, ex-FC Porto, voltou a ser vítima de racismo durante o encontro de sexta-feira entre o Zenit e o Dinamo de Moscovo, que marcou o início do campeonato russo.
 
«É uma vergonha. Isto não devia acontecer. Mas a verdade é que acontece em quase todos os jogos na Rússia», desabafou o avançado brasileiro num encontro com jornalistas, em referência aos insultos no jogo, ganho pelo Zenit por 2-1.
 
A cumprir a quarta época ao serviço da equipa russa, atual campeã, Hulk confessa que aprendeu a reagir de forma menos impetuosa.
 
«Antes, quando acontecia comigo, eu ficava chateado. Mas aprendi que ficar chateado é inútil. Agora mando beijos para aqueles que me insultam», disse o jogador.
 
A preocupação de Hulk aumenta quando se fala do Mundial2018, que se realiza precisamente na Rússia. «Se isto [racismo] acontecer durante a prova, seria muito feio. É preciso combater o racismo e punir quem o leva para os estádios», concluiu o internacional brasileiro.
 
Hulk é colega dos portugueses Neto e Danny no Zenit, clube treinado pelo também português André Villas-Boas.