Jorge Jesus falou pela primeira vez do sorteio da Liga Europa, que coloca frente a frente Benfica e PSV. O treinador dos encarnados discorda por completo daqueles que pensam que os holandeses são a formação mais acessível, daquelas que calharam aos três emblemas portugueses ainda na prova.

«Ainda não me debrucei cem por cento no PSV, mas é um clube com história, já venceu uma Taça dos Campeões Europeus, uma Taça UEFA e ainda uma Supertaça Europeia», recordou o treinador.

Jesus prosseguiu numa primeira análise: «É um clube com currículo forte, do campeonato holandês, em que há três ou quatro equipas fortes e, por isso, a eliminatória vai ser disputada palmo a palmo.»

Depois, e sem desvalorizar Spartak Moscovo (adversário do FC Porto) e Dínamo Kiev (adversário do Sp. Braga), o treinador das águias declarou que a força de um clube se vê pela quantidade de troféus ganhos. E nisso, a nível europeu, os holandeses têm mais que russos e ucranianos.

«Não tenho a opinião de que esta é a equipa mais acessível que apanhámos até agora, apesar de sentir que o PSG era muito forte», argumentou Jorge Jesus.

«Acho que o PSV também é forte, ainda não entrei nos conteúdos desta equipa, mas para estar à frente do campeonato holandês tem de ser forte, para além disso, não concordo com alguns comentários que dizem que o PSV é a mais acessível das equipas que saiu no sorteio, o PSV tem muitos mais títulos e história que os outros adversários dos portugueses», rematou sobre o tema.

Já no final, Jorge Jesus foi colocado perante um facto: a deslocação a Paços de Ferreira pode ser a última ao Norte do país. Pode, porque também há a possibilidade de os encarnados passarem acima do Mondego para defrontar o Sp. Braga na meia-final da Liga Europa.

«Era bom sinal, pensamos seriamente nessa possibilidade, mas primeiro temos de eliminar o PSV», afirmou Jesus. «Sentimo-nos fortes a jogar no Norte, os adeptos continuam a apoiar-nos lá», concluiu.