Jorge Jesus admitiu que pode haver uma surpresa no Benfica, nesta segunda-feira, na Madeira, onde a equipa defronta o Marítimo. O treinador garantiu que o grupo não se vai «pôr em bicos de pés» apesar da eventual euforia.

Coisa rara: Vieira na conferência de imprensa

«É um jogo dentro daquilo que tem sido o campeonato, em que temos a responsabilidade de vencer», começou por responder o treinador na Luz, onde fez a antevisão do encontro.

«Vamos defender os 4 pontos, dá-nos mais segurança»

«O jogo enquadra-se nessa ideia, com um adversário que é forte e que na Madeira cria complicações a todas as equipas», acrescentou Jesus.

«Polémicas sobre árbitros? Não tenho tempo para isso»

«Estamos preparados para ter um jogo difícil, mas estamos com condições e confiantes em trazer os três pontos», destacou.

O treinador do Benfica sublinhou que a recuperação da equipa «faz parte do processo», mas admite que é importante, até porque está inserida «em todas as competições» que restam da temporada.

A partida nos Barreiros é tida como uma das etapas de montanha que o Benfica ainda tem de fazer, sobretudo quando se aproxima o jogo com o FC Porto, o outro concorrente ao título. Jesus aceita a relevância do encontro.

«É um jogo importante, cada vez mais os jogos vão ser mais importantes porque a partir do jogo da Madeira faltam três e é evidente que as margens favoráveis ou não começam a escassear para as duas equipas [Benfica e FC Porto]», analisou.

Na última pergunta da conferência de imprensa, Jorge Jesus falou, então, das opções que tem tomado e deixou antever que pode fazer algo de diferente na Madeira.

«A euforia que possa haver não nos vai pôr em bicos de pés, isso é um sinal da qualidade da equipa, que está nas decisões», respondeu primeiro, para argumentar de seguida: «O que nos importa mais é o tempo que temos de ter para a equipa estar nas melhores condições, isso é que é importante.

Nessa medida, Jesus explica que «às vezes pode surpreender-se na convocatória ou na solução de uma escolha em que ninguém pensou» e concluiu: «Amanhã, se calhar vamos tomar decisões que ninguém espera.»