O capitão do Betis, Joaquín, falou à rádio Canal Sur sobre a nova temporada, sobre o mercado e sobre o seu futuro. Questionado se esta seria a sua última época, o avançado espanhol respondeu com o humor de sempre.

«Parece que sim porque até agora tenho jogado menos que o guarda-redes suplente de 'Oliver e Benji'. Não quero estar por estar e acomodar-me. Sei que o meu papel é o que é, tenho de saber a minha função e ver o que posso acrescentar noutro ponto de vista. Se vejo que aquilo que acrescento aqui é pouco ou passo para segundo plano, aí direi que chegou ao final. Mas ao dia de hoje continuo a exigir a mim mesmo e não estou contente comigo mesmo porque não estou a desfrutar daquilo que quero fazer, que é jogar», disse Joaquín.

O fecho do mercado aproxima-se e Joaquín admitiu que até a janela de transferências fechar muitos jogadores vivem tempos de insegurança.

«Ter a intranquilidade de saber se vais ou ficas... São momentos complicados e mais quando tens família. Se estás sozinho é mais fácil fazeres as malas e mudares-te, mas quando tens família e queres ter um futuro cómodo, estes são dias complicados. Mas acostumamo-nos, quando levamos anos disto percebemos que tudo pode mudar da noite para o dia», avisou Joaquín.

Sem esperar mudar de clube, apesar de entender que «tudo muda da noite para o dia», o jogador do Betis espera uma época exigente e já estabeleceu metas.

«Será uma época especialmente exigente, que é o que se quer quando se está neste nível. Ser capaz de competir, exigir-se ao máximo e jogar na Europa é importante. Espero uma temporada bonita, exigente e emocionante, jogar na Europa é muito bom para demonstrar o nível que temos e que estamos lá por mérito próprio», concluiu Joaquín.