Dirigentes do Emelec defenderam que seis futebolistas da equipa que esta terça-feira defrontará o Peñarol, no Grupo 4 da Taça dos Libertadores, foram intoxicados «de forma premeditada».

Em declarações ao programa de rádio «As Vozes do Futebol», vários membros da delegação equatoriana alegaram que a forte diarreia que afetou seis jogadores e o técnico da equipa desde o jantar de segunda-feira «não se deveu a uma casualidade».

O manager do Emelec, Nassib Antón, revelou que a situação gerou «incomodidade e preocupação», o que levou o clube equatoriano a denunciar o caso à Confederação de futebol da América do Sul (Conmebol).

«É um jogo de futebol. Quando o Peñarol for ao Equador vai ser bem recebido. Estas situações no futebol devem ser erradicadas, fazem mal ao desporto. Além da intoxicação, rebentaram bombas no hotel durante esta manhã. Era pirotecnia estrondosa à uma, três e cinco da manhã», acrescentou.



Antón explicou que conversou com os dirigentes do clube adversário e com os responsáveis do hotel, a quem nada tem a dizer por entender que «nada têm a ver com o assunto da pirotecnia e da intoxicação», mas destacou que os acontecimentos foram premeditados.

Na página oficial do clube equatoriano foi também publicada uma nota em que o Emelec considera os incidentes «uma adversidade extradesportiva que perturba o jogo limpo».

Os equatorianos e os uruguaios discutem entre si a liderança do Grupo 4 da Taça dos Libertadores.